quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DESIGN VERNACULAR

Este termo tem origem na junção da palavra Design, no sentindo de desenho e projeto. Refere-se a soluções de matérias presentes no dia-a-dia e tem profunda relação com a cultura local. O design vernacular relaciona como instrumento ativo de subjetivação e identidade, devendo ser identificado como fenômeno social e cultural.
O estilo vernacular é  tem relação "com aquilo que é feito a margem do conhecimento erudito". Este tipo de design não pode ser visto como "menor" ou marginalizado, mas sim como um amplo território onde seus abitantes falam um tipo de dialeto local . Geralmente essa estética gráfica é conhecida pela suas cores, que são puras e vibrantes e as suas letras lembram cartazes e manuais de estilo vitoriano

Vernacular não necessariamente gráfico, pode ser um produto que contenha influencias e pareçam estranhas para a cultura dominante.  

Cultura brasileira e questão de identidade

Como sempre nós achamos que a cultura dos nossos vizinhos europeus são melhores que a nossa brasilidade, porque eu to falando isso? AAAH vou explicar isso agora. Com a chegada da família real  a cultura europeia ficou vista como melhor do que a brasileira, principalmente pelas classes mais ricas.
Os cientistas, do fim século XIX, acusavam os costumes bárbaros, aborígenes e africanos de serem obstáculos para que o Brasil chegasse no máximo da sua cultura. José de Alencar foi um dos primeiros intelectuais a contradizer esse pensamento. Com tantas culturas diferentes como eles poderiam coexistir sem uma afetar, ou até mesmo, destruir a outra? E com essa mistura de cultura veio o preconceito, defendido por alguns intelectuais, e está enraizado até os dias atuais na cultura brasileira. Gilberto Freyre  cria uma nova visão da mestiçagem e democracia social . A concepção de hegemonia cultural começou a ser contestada por outros intelectuais. Mario de Andrade (1893- 1945) define a brasilidade principalmente em macunaima, seu herói que reúne ao mesmo tempo as qualidades africanas, aborígenes e europeias e todas semelhantes em valor.
O brasil também sofreu um grande transformação a partir do século XIX por causa dos emigrantes, de maioria europeu, que vinharam tentar a vida aqui. Esses imigrantes já traziam consigo seus próprios traços culturais, isso começou a ameaçar as civilização existente.


Consumo simbólico e vida cotidiana

 O ser humano vive em duas esferas separadas e ao mesmo tempo complementares. Estas esferas são: A vida cotidiana, que se constitui por diferentes atividades individuais (física, social e intelectual) que compõem a esfera do eu, e a atividade humano-genérica envolvendo os aspectos morais mais complexos (sentimentos, vida social e etc...). 
 Essas duas esferas contem traços individuais de uma pessoa, mas também contém traços de um grupo, de uma sociedade, de um povo. Tudo que compõe a vida humana também compões o cotidiano. 
 Suas motivações individuais influencia tanto na sua vida genérica como na sua individualidade 
 Consumo simbólico o ato de consumir já acompanha o homem a vários seculos seja para satisfazer as suas necessidades básicas, para ter um conforto  ou para se destacar um grande grupo. É dai que começamos a nossa discursarão de consumo simbólico. Desde os tempos medievais os produtos começam a ter uma nova diferenciação social, conseguimos distinguir com facilidade quem representava a nobreza, ao clero e etc... Vale lembrar que a diferenciação social não com o consumo de produto, ela sempre existiu de outros modos, um exemplo disso são as piramides. 

 Com o surgimento da burguesia os consumo foi ampliado para novos grupos e os produtos passaram a ser considerados produtos de distinção (tipo, e valor). A utilização do produto como diferenciação social ficou mais intensa e é por meio das marcas que o consumidor é capaz de identificar o que quer comprar, em muitos casos a marca substitui o produto, nesses casos o objeto é desejado pelo no da marca , pois esse consumo simbólico pode valorizar uma pessoa perante o grupo. Os indivíduos compram um objeto para mostrar sua posição social e seu estilo de vida.


CULTURA DE MASSA

Pra falar de cultura de massa também vamos precisar  falar sobre industria cultural e meios de comunicação de massa. A industria cultural veio aparecer com a presença dos primeiros jornais, já a cultura de massa passa a existir além deles, a partir do folhetim e do romance. E uns fatos importantes é que essa cultura não é feita por quem consome e ela é feita industrialmente para o grande numero, é necessário transformar a sociedade em uma sociedade de consumo, assim, a industria cultural, os meios de consumo de massa tem como funções do fenômeno da industrialização.
Nessa sociedade tudo é julgado como coisa, inclusive o homem. Temos que prestar a atenção no poder de alienação e de reificação.

Cultura erudita: São produtos como as pinturas do renascimento e as composições de Beethoven, os romances "difíceis"  de Proust e Joyce.

Cultura Media: São aquelas pinturas que você pode comprar em praças públicas, aquelas poesias onde pulam um lirismo de segunda mão.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

DESIGN INDUSTRIAL E CULTURA MATERIAL

OBJETO X ARTEFATO

Todo artefato é um objeto, mas nem todo o objeto é um artefato.

Artefato é um produto que remete a história cultural, politica e econômica de um povo
Objeto de acordo com o dicionário online é: Tudo o que se oferece à vista, que afeta os sentidos.

Exitem três classificações para os produtos, são elas: Função simbólica, função de uso, função técnica.

Função simbólica está relacionada ao emocional e suprem necessidades subjetivas como aparência, status e totalmente ligado a cultura e social, por que dependendo da cultura o objeto pode ser considerado como atraentes, pouco atraentes, e repulsivos. A aparência é muito importante pois é a partir disso que o consumidor vai perceber os aspectos funcionais do produto

Funções de uso são aquelas relacionadas à execução da ação do objeto, porém está função também é vinculada à percepção do usuário e ao contexto inserido. Cada produto deve se adaptar ao contexto de uma cultura já existente

Função técnica depende diretamente da qualidade dos materiais e dos seus componentes, assim como as outras duas funções este também tem que tá inseridos no contexto social. São as características técnicas que influenciam diretamente no processo de desenvolvimento do produto.

Industria cultural.

Industria cultural é o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a cultura visando o lucro. Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura em um produto. 

A industria cultural trabalha assim:
 A principal forma cultural construída por essas industrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Hoje a televisão tá servindo até de baba virtual. A mídia manipula a massa e só mostra aquilo que da lucro de acordo com  Adorno e Hockheimer a cultura industrial tira toda a seriedade da cultura erudita e sua autenticidade. Desse ponto de vista percebemos que essa cultura pode ser alienante ou reveladora, é uma cultura que deixou de ser "também mercadoria" e passou a ser apenas mercadoria. O consumidor é escravo dessa industria que vive nos mostrando coisas novas e sempre fazem parecer que o que você já tem é obsoleto, 

Design Contemporâneo

Hoje não podemos pensar em um produto que só tenha função e nada de estético, porque agora menos é chato nada de Less is more.( Menos é mais). Precisamos atrair o público, porque agora menos é chato. Queremos sempre algo com cores e formas diferentes, isso é o que nos atrai e o que nos identificamos.
Pra quem atua como designer ou quer atuar, é preciso fazer um estudo para conhecer as características  do seu publico para fazer o melhor produto seja lá qual for a ênfase. Até os acidentes, ruídos e erros podem se tornar parte do seu projeto.

Design Hibrido:  O hibridismo é a junção de duas ou mais que permite desenvolver novas formas de criação e expressões imagéticas e projetuais. O ápice do hibridismo pode ser encontrado a partir da computação gráfica e dos sistemas informáticos-digitais. Devemos lembrar também que a televisão, o jornal  o cinema e o teatro trouxeram o hibridismo em diferentes graus e quantidades.

sábado, 9 de agosto de 2014

Conceitos de cultura

Pra você o que é cultura? Por que falamos que algumas pessoas não tem cultura? Será que estamos certos em falar isso? Hoje é o dia de esclarecer isso, e pra começar não é certo falar que algumas pessoas não tem cultura, porque todos nós temos uma cultura. Sim, elas podem ser diferentes, mas tem que haver o respeito para não afetar a outra cultura. Nós vivemos em um país multicultural, ou seja, temos que conviver com varias religiões, pessoas completamente diferentes.

O velho e reconhecido dicionário Aurélio assim o define:
“1. Ato, efeito ou modo de cultivar. 2. Cultivo. 3. O complexo dos padrões de
comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores espirituais e materiais
transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade: civilização. 4. O
desenvolvimento de um grupo social, uma nação, etc., que é fruto do esforço coletivo
pelo aprimoramento desses valores; civilização, progresso. 5. Apuro, esmero,
elegância. 6. Criação de certos animais, em particular os microscópicos”.

Assim, a cultura determina o comportamento e valores de um povo.

GAMBIARRA

Todos nós temos uma certa mania de juntar alguns objetos e dar uma nova finalidade a ele. Quem nunca fez isso na verdade!?.
Hoje vamos falar um pouco sobre a famosa GAMBIARRA.  Que no dicionario significa:  Trabalho feito com improviso, com peças alternativas. 
Esse tipo de improviso só nos mostra como somos criativos e sempre queremos reaproveitar algo por necessidade ou mesmo por hobby. Eu mesmo, adoro fazer isso. Tenho alguns trabalhos utilizando a gambiarra, para a decoração, que tal vocês tentarem fazer isso também pra ajudar na decoração e com a reutilização de materiais e objetos. 





sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Criatividade

31/08


Todos tem nós temos criatividade. Isso mesmo. Todos nós temos a possibilidade de criar, inovar e recriar. Todo esse processo começa assim quando nascemos, por que tudo que vemos é novo e ficamos com mais vontade de aprender. 

O que acontece é que não expressamos as nossas ideias, temos medo do ridículo, coisas que nós designers não podemos ter. Quando nós somos crianças não temos medo de nos mostrar o que pensamos ou fazemos e temos a maior facilidade de interpretar personagens é esse pensamento que devemos ter para solucionar os problemas dos nossos clientes . 

Os melhores momentos para criar são quando estamos brincando e nos divertimos, porque aí sim nos "libertamos do ridículo". Por tanto criem, biquem e o mais importante não tenha medo de se expressar.